terça-feira, 19 de maio de 2009

Dia após dia na escuridão do sol














Naquele sábado à noite eu desisti de irmos pela escuridão.
Estarei velho e excedido daqui à alguns degelos.
Não pode se suportar o arrastar sendo que não se há mais pernas.

Se descermos as escadas terei que descarregar aquele caixão de pedras de sangue, garota!
Portanto, entanto e por enquanto, não posso!
Eu me concederia infelizmente as ovelhas distantes do paraíso mentiroso.

Me devolva as pedras que construirei as ruas que deitarei sob corpos nus, menos o teu.
Flamejando sob a desistência da impotência.
Não se pode arrastar um corpo doente, sangrento ladeira acima sendo que não há mais penas.

O que há na pergunta que não se responde quebrantando-a?
Deixarei ir já que ratos e homens não terão a terceira chance de afogar em marés baixas.
E o demônio que há em mim, me consome a vontade de morrer, dia após dia.

7 comentários:

Spartagos disse...

Como sempre..super.

flor disse...

Nossa, que saudade de ler esse blog!
Ainda bem que voltou, e, com um belo texto =)
Beijoos

*Cah Simon* disse...

bom texto...!

bom saber qe está vivo!

;)

beijos!!

Ana Rita disse...

Só na maior das escuridões, descobrimos a luz que existe em cada um de nós... :)
Um abraço*

rafa disse...

saudades rapaz dos seus textos...não some mais não!
beijocas

ILHA DE LESBOS disse...

tá queimandoooooooooooooooooooooooooo

Marcus Müller disse...

Teu blog ta bem bacana bicho! CADE MEU QUADRO!