quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Oh eu...



Oh eu...
 - Porque odiamos tanto aqueles sapatos?
O problema são as pessoas, é esse o maior problema do mundo! Aprenda a ser tão frio como aquela lâmina esquecida na geladeira!

- Não é essa a questão! A questão é... que eu não gosto de pessoas...
Eu não gosto de mim, é essa a verdade!




Oh me...  
 - Because we hated those shoes so much? 
The problem is the people, it is that the largest problem of the world! Learn how to be as cold as that sheet forgotten in the refrigerator!   
  
- It is not that the subject! The subject is... that I don't like people...  
I don't like me, it is that the truth!

domingo, 11 de março de 2012

Empacote

Então... acordei no meio da noite, bêbado e com o gosto amargo de sangue na boca.
Caminhei até a porta do meu quarto, girei a maçaneta, como se girasse uma auréola feminina, abrindo a porta...
Passei pelo corredor escuro, tateando a parede para ver se encontrava a porta do banheiro.

Como tatear um corpo nu feminino, encontrei a porta.
Abri com uma das mãos e a outra, acendi a luz.
Abri o zíper, coloquei-o para fora, como se fosse votar...
Ouço a porta do box se abrir, olho de soslaio e vejo uma lagosta, vermelha, ácida e crua do meu tamanho, em mais ou menos 1,68 metros.
Em sua mandíbula, havia um cigarro aceso precipitadamente.
Quando surge a pergunta em minha mente - Você escorregou para dentro ontem, não foi?
Eu pensei respondendo - Sim!
E o que faz aqui novamente?
Eu pensei respondendo - Antecipo as horas!

Acabei de urinar, fechei o zíper e a lagosta gigante a porta do box.
Apaguei a luz, tateei o corredor frio e áspero.
Encontrei a porta do quarto.
E entrei...
Vi a luz azul do aquário acesa como a luz da morte...
Corri para quebrar o aquário com a minha cabeça, encharcando o piso cego de sangue!
Cambaleei até o travesseiro de pernas femininas.
Enfiei-me em minha vagina  predileta!
E... logo em seguida morri!


quinta-feira, 8 de março de 2012

Então o que você acha deste anel?























Sei que estas palavras deveriam ter virado uma página de um livro...





Mais minha escrita mudou e muito, desde a última vez que tudo virou...





A música não combina com nada em nada do que será dito...









Você vem e se arrasta por minha pele, leva a bagagem de todas as flores que nunca te dei, por enquanto meu dinheiro não pode comprar. Eu faço de tudo um pouco para te ter em mim sobre e após o mundo terminar.





São palavras demais para que minha mente possa guardá-las.Você é tudo o que minha vida deveria me dar no final dela. E é toda linda em meus olhos, poderia estar cego ou cego afiado em seu corpo, mais você veio... e poft! Acertou todo em cheio! Usou de minha pele alojando por debaixo dela. Devolva minhas receitas que perdi ao te ver e te ter. Como uma lâmina de lã afiada, entro em você, alojo e descaso toda a pele doce que me atrai no sabor. Traga suas dores e vamos construir castelos de cartas não marcadas.





Posso dizer que tudo em seus olhos me deixam tonto? Suas mãos suadas me impedem, mentira!Não impede nada de exceder a dança que danço em seu coração mulher!





Como uma mão embalando o plástico, tenho me tornado preciosamente protegido por estar em ti!





Naquela noite, “pude me encantar como um tolo e jamais esquecer seu olhar de solidão”.









Vem, vamos sair daqui e ir em frente dentro de um carro qualquer! - Você não lia meu olhar!









Nunca te contei, mais naquela noite, movi meio mundo para ir ao seu encontro sem nunca ter encontrado você novamente lúcido depois.





Navegar entre suas unhas bem cuidadas e ir além do que podemos nos encontrar depois.





Sinto uma raiva imensa, pois o perfume que sobe pela minha janela não é o seu.









Você atravessou aquele lugar, te toquei, pude ver seu desprezo e sua dor através do vidro, e tentei ir embora, como sempre fazia. Não tive forças, estava embebido em álcool, e depois não consegui movimentar minhas pernas além de 360º em torno dali. Toquei novamente seu corpo, você se afastou e eu fui ver o que me cercava ali além do seu olhar de nunca ter me conhecido ou reconhecido. Não me incomodava o fato de nunca ter estado em sua respiração antes, sei e sempre soube que um dia eu estaria. Sua tristeza me abala de tal forma e o que impede minha queda são suas pernas em torno de toda sua beleza que jamais conseguiria moldá-la. Você fingia que não via, e eu fingia que você não era a única, tentei agarrar, segurar seus dedos e colocá-los em meus lábios como se silenciasse todo o amor que um dia sentiria por você, eu já te amava.









Você se foi, desceu as escadas com seus saltos altos e levou meu paraíso visual para que os outros nunca a admirassem como se eu fosse Deus a admirando.





Tenho certeza que quando o criou, ficou centenas de anos a admirando, e tentando entender como ele defeituoso e de mãos calejadas, feridas pode criar algo tão perfeito acima dele, e deixou cair aqui na terra, para que somente meus olhos cegos e tristes de sangue tivesse a ousadia de tocá-la por debaixo da pele.





Sabia que estaria bêbado demais e preocupado em me perder dentro de corpos e imitações baratas do seu amor para tentar esquecê-la e desvencilhar da fraqueza de te querer para sempre.





A escuridão do lugar se foi dentro de você, quando você atravessou aquela porta e nunca, mais, nunca me quis ver vivo novamente. Porque nunca respondeu meus bilhetes que os ventos iam te dizer nos sonhos que sempre amei você!





Faça brilhar seus olhos como sempre brilhou quando disse que você era a única aqui dentro!









Me perguntaram se nunca escrevi sobre você em folhas de papel, eu escrevi sim!





Sobre você, escrevi cartas e cartas de amor navais nas folhas das arvores que caiam em sua frente quando você caminhava caoticamente furtando o perfume dos meus pulmões.









Suas curvas adormecem meus braços, então sugo sua pele para dentro dos meus dentes, adormeço a ausência de sangue, ouço seu gemido saciado por mais, preencho o vazio que resta dentro de ti... Acaricio seus seios fazendo deles minha língua, sinto sua carne entrar em meus dedos, molho minhas mãos em seu calor, e penetro com força o que será sempre meu!



Sinto-a tentar fugir e então dilacero todo teu corpo fazendo arquear todo seu gozo quando estou dentro de você!