segunda-feira, 17 de agosto de 2009

choro inflável.











Construíram uma escultura sobre seu ultimo feito pecaminoso no inverno passado.

Quantas e quantas vezes a vi chorar de cabeça baixa?

A cada amanha eu desconstruo o meu ser o mais longe e breve que posso.



Mudaremos a chance do nada tentar.

Mandaremos as cabeças colarem seus dólares vazios.

A cada dor eu altero meu tumulo o mais pesado que posso.



Dance sob meu caixão outro e outros dias.

Veja seu choro 24 horas por dia sem interrupções.

Sente-se e adormeça a pedra perdida que há em nós.



E se eu não sorrisse mais?

E se eu pagasse para poder evacuar?

E se eu pleiteasse seus dentes como árvores oleosas?



O nada não mudará em nenhuma vez amanha, portanto rasgue suas calças e as negocie

com sua cegueira.

O nenhum não será o nada fantasiado de óleo amanha, no entanto, perfure

seus sapatos e inale suas cerejas.

Não me diga o que fazer dentro de sua cabeça, por que não há nada dentro do vidro.