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Não consigo enxergar suas faces, transparentes e embaçadas.
Estou lucrando com burocratas semeadores de tédio em suas velhas faces (camas) de lençóis ligeiramente polidos.
Há uma busca por nada em qualquer lugar e este lugar com certeza não sou eu...
Em tudo e em nada, tenho a limpa e suave (doce) sensação de ter ouvido tudo isso há anos atrás: “você não deveria ter dito (feito) isso quando era embalado no ventre dúbio”.
Queria saber o nome de tudo e todas as pessoas quando meu olhar toca nelas.
Queria reconhecer o nome das canções que ouço quando o radio está desligado.
Há uma visão turva, fria quando o vento me penteia a pele e estarei mentindo se dizer(disser) que o calor solitário a da grande cidade me consome (traga) a pele seca e cheia de feridas.
Em tão poucas coisas divertidas e novas encontro comigo mesmo em teus degraus de vidro plástico.
Será eu em você quando isso crescer em cinzas?
Como uma bela mentira mal contada, preciso de seu asco parisiense, ou circense talvez...
Fugirei com a trapezista mãe, assim que acordar!
Ao menos decoraremos todas as posições sexuais dolorosas do kama-sutra, e eu conhecerei lugares além de fotografias antigas, inalarei o ar todo ao redor, até que meus pulmões percam a noção breve de torpor.
Às vezes e o tempo todo me cansa explorar corpos em passagens para o inferno astral grátis.
Me dê aquela bola (pedra) alva, e sugue soprando minha alegria (dor) para fora de si...
Está tarde em lugar nenhum, desligo por aqui esta comunicação.feche o canal
Ao som de: http://www.myspace.com/drifteffect