domingo, 28 de setembro de 2014

last sunset




Deixe-me lamber sua vagina como o sentenciado a morte lambe o prato da última refeição.
Penetrando-a como se a preenchesse com todo o amor jamais pintado em orgasmos.

Vamos ver em quantos cacos bastardos perdidos seus pés vão adormecer.
Se eu te der minha vida, prometa-me suicidar lendo sua revista preferida.

Toda vez você me parece a virgem que estava no casco daquele navio com as asas quebradas e cara de prostituta cristã.
Me faça ter o meu melhor sabor cozido dentro de você senhorita dos anéis de marmitas de alumínio.

Me faça crer que será minha melhor vadia comprada com ostras achadas nas ruas lavadas.
Não posso crer que seus lábios fizeram tantos felizes como me fez atrás da sua parede nunca levantada.

Estou com tanto sono que poderia adormecer fumando sobre aquele colchão de álcool armado por você.
Pare de levantar as mãos e clamar para que um sal te ouça.

Em "last sunset" deitado na linha do trem, quero ver até quando sua loucura aguenta transformar pedra em água.
Vamos embebedar as santas de barro com seus seios ardentes de gasolina.
Como posso pagar a minha preferida prostituta para que vá embora e volte em uma porta giratória?




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