Ele se
levantou subitamente do sofá e foi até a porta da sala. Girou a maçaneta e a
chave ao mesmo tempo.
Sabia que
tinha que tomar um trago de qualquer coisa forte e passou pelo portão como se
não se importasse com quem estava lá fora, na rua, e o veria de óculos, mesmo
sabendo que odeia sair na rua de óculos.
Tateou os
bolsos, como se tateasse uma terra molhada, tentando se levantar. E encontrou algumas moedas, e fazendo um
calculo mental, concluiu que as moedas dava para caso aquilo fosse necessário.
Trancou o
portão atrás de si e atravessou a rua... O bar estava aberto, e o dono era um
velho conhecido.
Pediu uma
dose dupla de vodca, e logo, foi servida em um copo descartável.
Tomou um
gole sem fazer careta, nos três goles seguintes fez careta.
Pagou as
doses como se pagasse uma pena há anos preso em seu corpo.
Sem dizer
muito disse: Tchau!
Atravessou a
rua, abriu o portão, e logo viu que tinha esquecido a porta da sala aberta.
E pensou:
Merda! Como sou burro!?
Deitou no
sofá como se jogasse um saco inútil de areia...
De soslaio
viu o gato de vidro que não era de vidro passar pelo lado do sofá...
E pensou:
Gato folgado, nem tem nome direito e já vive em minha casa...
Levantou-se,
colocou o gato para fora e trancou todas as portas, janelas, orifícios que pudessem
passar um gato...
Deitou
novamente e suavemente no sofá...
Ligou a
teve...
Colocou em
um canal qualquer, só para servir de plano de fundo para seu sono mesmo...
Parou em um
canal de esportes...
Em...5...4...3...2...1
minuto dormiu!
Passaram-se
30 minutos longos...
Acordou
ouvindo um miado...
Mais não era
um miado de um animal felino... e sim de um humano...
Quando seus
olhos focaram ele viu uma figura humana obesadamente mórbida com uma mascará de
látex de gato...
A figura
estava totalmente nua...
Sem mesmo
lhe dar tempo de gritar, o homem gordo golpeou com as duas mãos o crânio do
morador com um tijolo marrom de construção espatifando-o e cortando sua mão
obesa...
O homem logo
deitou inconsciente, com a cabeça começando a inundar de sangue...
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