
A espera do que talvez nunca virá!
Fatio a carne, com uma tendência subjetiva e egoísta.
A cada erro, erro menos dentro do vidro.
Apenas pretendia ser dentro de você, habitar tua residência corporal como um vírus.
E você somente queria me matar dentro e fora de você.
Eu perco meus dedos só de tentar.
Caminhando e segurando a mão, como uma quilha de barco à deriva no mar envolto de ácido extremo.
Caminhando e segurando a linha, como uma pilha de livros velhos à deriva no mar envolto de ácido estomacal.
Me deixe ir aonde jamais pisei descalço.
Navalho minha face, como se as linhas faciais fossem a própria lâmina desafinada.
Então, novamente estou sentando em uma poltrona tão macia quanto seu sexo, receptiva como uma tomada...
Estou fadado a ser o livre dentro dos campos concentrados de armas viciantes.
Não há forças, para levantar de dentro de mim mesmo, sendo que o corpo é apenas um corpo.
O poço é o passo no nada ao vento das turbinas.
O canto, é lacrimal quando se há injúrias de proclamar o que nada acontece.
O ostracismo é meu nome conhecido e perpetuado ao longo da estrada.
O escuro das sombras permanece aos cuidados da luz que teima em me queimar.
Você corta, fatia e esgrima, enquanto eu pretendo apenas adormecer o pesado e denso sono do sorriso amarelado.
E você do outro lado deste vidro pode me esperar?!
"porque procuro no poema final e definitivo a face de Deus,
todos os versos que escrevi me hão-de condenar ao inferno." pp.59