domingo, 28 de setembro de 2014

last sunset




Deixe-me lamber sua vagina como o sentenciado a morte lambe o prato da última refeição.
Penetrando-a como se a preenchesse com todo o amor jamais pintado em orgasmos.

Vamos ver em quantos cacos bastardos perdidos seus pés vão adormecer.
Se eu te der minha vida, prometa-me suicidar lendo sua revista preferida.

Toda vez você me parece a virgem que estava no casco daquele navio com as asas quebradas e cara de prostituta cristã.
Me faça ter o meu melhor sabor cozido dentro de você senhorita dos anéis de marmitas de alumínio.

Me faça crer que será minha melhor vadia comprada com ostras achadas nas ruas lavadas.
Não posso crer que seus lábios fizeram tantos felizes como me fez atrás da sua parede nunca levantada.

Estou com tanto sono que poderia adormecer fumando sobre aquele colchão de álcool armado por você.
Pare de levantar as mãos e clamar para que um sal te ouça.

Em "last sunset" deitado na linha do trem, quero ver até quando sua loucura aguenta transformar pedra em água.
Vamos embebedar as santas de barro com seus seios ardentes de gasolina.
Como posso pagar a minha preferida prostituta para que vá embora e volte em uma porta giratória?




Vende-se uma bomba de inflar egos! Usada!




Para se obter o amor, compre maços de cigarros diversos, bebidas alcoólicas baratas e transe com a maior quantidade de parceiras possíveis. Pronto, já será amado.
Não consigo mais lembrar como é o perfume de sua vagina meu grande amor.
Sinto falta do que poderíamos ter de orgasmos se transássemos a cada queda ao chão.

Não estou aqui para alimentar as bactérias que residem seu corpo, mas podemos sentar e conversar sobre as bolsas de valores. Nada tão péssimo do que um sexo oral mal feito que você me deu embrulhado no natal.

Seu lado ruim está destacado de neon vermelho na sua cara. Mude então a cor dos muros que o cego vê.
Deixe me apagar meus cigarros na sua pele?
Vamos ao verão no final deste inverno?

Como o maior gélido arrepio mais frio e cortante do inferno.O paraíso ao seu lado sendo o inferno dentro.

Você já comeu bolos de carne enquanto dormia? Vamos passear no parque dos suicidas?

Seu sexo chorando me fez lembrar que tenho que alimentar meu peixe beta.
Sem vacilo, ouça o som das pedras caindo no seu telhado.
Desculpa, sei que já dividimos fluídos corporais por anos e que fizemos sexo no nascimento da sua mãe, mas não me lembro do seu nome.

Gostaria de percorrer o asfalto úmido da sua pele com as navalhas de canaviais orais dos meus lábios.
Sentir seu melhor gozo dentro do silêncio.
Te dar o melhor orgasmo que um jardim pode fornecer no dia de ação de raças.
Dançaremos sobre aquele cubo de gelo mármore sangue sorridente no seu pior estado de decomposição. 



terça-feira, 3 de junho de 2014

celofone



Não que eu não queira dizer mais do que consigo pronunciar, mais é que esta sua roupa ficaria bem mais atraentes se estivessem no chão.
Ficaria apreciando esta suas nádegas até me casar com elas.
Seus gemidos deveriam ser gravados e exibidos em praças públicas para que as pessoas com problema de ereção tivessem uma.

De repente dá uma vontade de ficar no meio das suas pernas até esquecer seu nome.
Não é que eu queira que ache isso ruim, mais o que eu realmente quero é te ver sem roupa.

Não há estradas no mundo que imitem com perfeição suas curvas, mais também não existiriam carros que conseguissem percorre-las intactos.

Tento lembrar de como os pacotes são fáceis de abrir, daí vejo que seus feixes complicam mais esta ação.
Seus seios são tão ásperos que deveriam ser limados com minhas boca até que perdessem a cor de pele.
Seu órgão sexual é tão lindo que gostaria de emoldura-lo no espelho do meu banheiro.

Seu perfume exala sexo o tempo todo ou é a vaporização do seu sangue fazendo isso?!
Me deixe deslizar para dentro de você até sentir seus músculos estremecerem de prazer envolvidos no ar quente que soa de seus poros.

Quero que acorde molhada me desejando estar dentro de você como aquele espinho sem dor que faz com que dê a cor do seu olhar.




Corte



















O cheiro de pizza nas mãos não esconde o sexo que anunciamos pelas paredes.
Eu quero percorrer com a língua todo o deserto da sua pele.
Você versus você entre eu no meio das suas pernas cheio de penas.

Quando o sexo dói após ser feito se torna tão limpo quanto o chão de um banheiro de uma estação rodoviária.
Não adianta sentar na cama de lençóis polidos e chorar.
Seus pais não viram te buscar após suas lágrimas belas e cristalinas.

Quando o efeito passa estamos a salvo em algum lugar no nada.
Faça com que vale se crer quando se está pintada de negro.

Suas roupas ficam tão úmidas longe do seu corpo que esqueço de esquecer.
Estou construindo um jeito de dizer em palavras que estamos com a paixão possuindo nossos corpos e copos.

Quando a sede vai latir e grunhir como um cão guardado sozinho dentro de uma jaula esquecida no nosso pior quarto.
Quero te apresentar minha pedra favorita para te encher de tédio só mais uma noite.
Você sai e bebe sua droga favorita quando está cheia de si mesmo e de tentar e tentar e tentar todas as tentativas insanas de tentar.

Vamos ir além do que dissemos sobre seus gemidos


quarta-feira, 7 de maio de 2014

Quebre-a

Você mergulha na lama, como se a beijasse por isso.
Não estamos nos mesmo barco, e mesmo assim, eu levo uma âncora no peito.
Estou escrevendo cartas e cartas de baralho para uma rainha morta.
Poderíamos, comprar os cascos e batiza-los com seu pior nome.

Posso bancar seu luxo quebrado janela afora.
Nada mais é importante do que meu sangue derramado em suas veias.
Estou clamando por prisões morto em um jardim que nunca ninguém pisou nas rosas.

Nada pode esperar mais que o tempo deixado pra trás em suas memórias.
Quero pintar de negro seu rosto para que jamais alguém possa vê-la.

A desgraça está presa naquele feixe armado e salgado.
Quero ir de encontro ao mar com os bolsos cheios de moedas roubadas
do seu preferido poço do desejos!

Suas mentiras são tão belas que me fazem querer ficar triste por anos.
Daí seu sorriso comprado, instalado nas palmas das mãos dos mendigos
na porta da igreja cocaínica me fazem crer que quero morrer.

Bela mágoa me fez estar certo ao menos uma vez ao dia.
Bela mágoa me fez estar cercado na porta da sua casa com rosas embaladas por pedras.

Faça a dor da cor quebrar-se como vidro em seus olhos...