sexta-feira, 29 de março de 2013
















Em meu corpo aprisionado encontra-se  minha alma insana, latente e vibrante que tenta flutuar entre todas as suturas carnais.

Eu gostaria que houvesse um laço vermelho de fita preso a você, que nos ligasse e no entanto mesmo eu enviando todas as rosas mortas deste mundo, não há... E não sei se haverá!
Eu estou devendo cartas a todas as pessoas que não me pedem... serve cartas de baralho?
Estou escrevendo estas palavras para vende-las, e usar a grana para comprar uma calça nova para te encontrar...
Eu posso polir, sei que posso!
Mas limpar toda esta sujeira de sua pele demorará séculos!
Sem rodeios eu poderia estar rodeando sua aureola com aquele copo barato americano que roubamos daquele motel!
Eu tenho que parar de criar expectativas e deixar que elas se alimentem do meu coração já quebrado novamente por alguém sem pelos.

Quero circular entre suas pernas dia após dia, meses após tramelas, anos após brigas e décadas após garrafas de vinho que meu dinheiro me permite comprar.
Nada do que eu faça será feito antes que se faça e deixar ser feito por fazer, e isso eu não quero! No final de tudo alguém já terá feito... antes de mim, ou antes mesmo de você ter nascida...

Eu sei que vou errar, sabe? Mas não quero errar feio, para que você nem possa me perdoar, mais se eu errar não vai ser com minha lealdade, e meus erros são perdoáveis! Então mesmo antes de ter errado, me desculpe?!

Você está bêbada, não está?! Eu ainda ouço você me traindo, como a chuva trai o vento e desvia aquela lágrima para dentro de seus olhos! Você está dormindo, não está? Eu sei, eu a ouço respirar ofegantemente como se estivesse tendo um orgasmo foi o que você teve agora não foi?!

Desligando... Claft!