quinta-feira, 10 de junho de 2010

Receita matemática de vício imediato: talvez 45 graus inclinados ou 35 graus inclinados acima...

Você vem e desliza pela minha pele, sorri com um sorriso daqueles que adormece minha face!

Suas rubras linhas desenhadas, precisas e parecem ser pintadas por mim diante do sol!


Venha, adoce minhas veias assim como faz quando permite que eu navegue em tua pele!


Você preenche todo vidro sanguíneo e pulsante que habita meu peito e o engrena com tinta de sabor pistache!


Teus lábios inalam minha boca e faz descer a escada que sustenta meu desarme!


Teu suave coração me silencia, emudece meu corpo, ensurdece meus olhos e altera em um fator acima minha alma!

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Eu deveria ter desligado o telefone!


































Sabe aquela vez que eu te machuquei fundo, e você sangrou por dias no sol?


Eu lavei as janelas aonde você pisava!
Porque é tão dura comigo se eu realmente lhe assassinei?

Sabe aquela vez que eu te machuquei exatamente aí?
Eu perdi a cabeça, e disse uma palavra apenas que te fez adoecer sob o leito do meu peito em
cacos tristes de um até então inquebrável oscilante ...beijo sabor lábios tão envolventes que só eu sei o segredo de adormece-los em segundos...

Sabe aquela vez que larguei casa, trabalho, cigarro, festa de fim de ano, vida, mãe, fantasmas, chaves, álcool, acentos,
tinta, amor, dinheiro, rock, cadeiras, presentes, lucidez e me joguei na frente de um carro?

Eu larguei minha vida!
Eu me deitaria com você sobre os talheres brancos de prata polida e sem o cheiro de sangue!

Eu te daria a minha vida e as outras dez se eu tivesse!
Mais eu perdi os caminhos no vento que cheiravam você!

Se lembra daquela vez que te ceguei?
Eu te ceguei sobre mim mesmo, eu arranquei aquele olhar perdido dos seus olhos.

Eu não durmo quando você sai, eu não durmo quando você me trai, eu não durmo quando a vejo habitar meu espelho,
eu não durmo quando sinto seu sangue nas minhas mãos, eu não durmo quando leio os bilhetes que eu queimei sob minha pele,
eu não durmo quando exatamente sei que naquele dia... te feri profundamente.