segunda-feira, 16 de março de 2009

Genitora Néon!

















Ele olha ao fundo daquela rua e suspira seus únicos 18 anos que ainda resta.

Jovelin’e quer perder sua ingenuidade e virgindade como em uma tragada cancerígena e raquítica.

Lembra do que seus amigos que morreram de aids logo aos 10 anos de idade no orfanato da irmã alcoólatra Maria.

Jovelin’e acende mais um cigarro, vendo e espiando aquela luz vermelha que nunca se cessa 24 horas por dia em néon.

Jovelin’e caminha sendo um jovem, caminha ao fundo daquela estreita rua e ouve apenas seus sapatos lamberem as pedras antigas daquela cidade que por várias vezes esconde teus segredos pela mármore.

Chegando a casa de madame Sofia, uma senhora lasciva o examina como um garrote que irá ao abatedouro pela primeira vez e pensa entre os dentes amarelados de manteiga peniana: O que faz um garoto tão belo e polidamente correto aqui?O que quer com estas mulheres tão cheias de dores e doenças? Logo não conseguindo controlar sua curiosidade roer teus ossos do quadril pergunta: O que quer meu jovem? Qual mulher desejas para ser sua?




Jovelin’e engole a saliva seca e cheia de espinhos respondendo – Quero apenas diversão, não é o que todos querem?



A obesa de 488 kilos de pecados cometidos responde – Sim, e presumo que é o que você desejas há muito tempo em seus sonhos de adolescente, não é?



Jovelin’e sussurra logo que sim!



A obesa de 285 centímetros² goza em palavras sorrindo que há somente uma mulher na casa que podes satisfazer teus intrépidos desejos, e, nisto Jovelin’e acende três cigarros fumando-os ao mesmo tempo sem parar para regurgitar seus odores.

Jovelin’e pensa que é a única oportunidade que resta em satisfazer seu ego de malabarista adolescente em fim de carreira com dores no fígado e responde: sim, serve ela mesma para o serviço!



Ela( Valeriana ) logo entende que a obesa confessa com seus olhos cegos que é ela que deve fazer com que o garoto perca a virgindade de uma vez só, e caminha chamando-o com um sinal com a mão para um dos recintos íntimos da casa, que logo abriga-os como o ato sexual.

Jovelin’e entende tudo com seu corpo e logo caminha com seus ossos ao quarto semi-escuro do recinto, a obesa examina suas nádegas como se tivesse examinando um carro 0 km.

Jovelin’e senta, e apenas em um segundo entende que perderá a única parte física que teima em perder desde os seus 15 anos com as freiras leprosas do convento vizinho de São Ápice do Orifício.



Ela( Valeriana ) pergunta: tens experiência meu jovem?

Jovelin’e responde como de frente a um computador que: Não, nenhuma!

Ela( Valeriana ) fala: Tudo bem, não será a minha primeira vez hoje, pois veio 45 marinheiros do ártico hoje e fiz baratinho o preço para eles, morreriam depois de uma hora em um naufrágio mesmo...

Jovelin’e grita: Cala a boca sua vaca! Eu pago o que quiser de você, só quero teu serviço e nada mais.

Ela( Valeriana ) pensa calada: tudo bem, estou acostumada com isso.



E logo se inicia o ato composto de se despirem, se tocarem, penetrarem, afagarem, suspirar com o movimento sexual incasual, tocarem com luvas hipodérmicas e translúcidas e logo ela (Valeriana ) descobre o gozo sem proteção craniana alguma em sua genitália cansada e feita para isso: o gozo de seu parceiro liquido.

Jovelin’e enfim solta um gemido guardado como um garfo novo para o natal que se esperava há exatos 18 anos, completos hoje, e ... depois de um tempo diz: Sabia que meu aniversário é hoje?

Ela( Valeriana ) apenas responde que não tem o direito de falar se ele não permitir.

Jovelin’e afirma com um sinal positivo com a cabeça, sabendo que ela é que teria o controle de sufoca-lo entre teu corpo.

Ela( Valeriana ) pensa com seus botões dizendo: Nossa, também hoje seria aniversário de alguém que não existe mais...

Jovelin’e logo não entende nada, e pergunta: qual o teu nome meretriz?

Ela( Valeriana ) responde: Valeriana...

Jovelin’e se impacienta e pergunta novamente: Qual o teu nome verdadeiro?

Ela( Valeriana ) responde: Não posso falar, mais se me prometer devolver minha saliva quem sabe?

Jovelin’e diz que devolverá depois de seca e Valeriana concorda com algum sinal corporal que não pude identificar, mais Jovelin’e entende, perfeitamente afastando teus ossos, e então Valeriana sussurra: Tereza Andréa Valeria Portanhais.

Jovelin’e embrulha tuas mãos sobre o lençol desgastado pelos movimentos corporais de corpos mortos, secos e densos e sussurra: é este o nome da mulher que me deixou no orfanato da irmã alcoólatra Maria, então você é a mulher que me pos no mundo, logo tira seu corpo nu debaixo dela e abraça dizendo com lagrimas entre os olhos agora cegos e a chama de mãe...