segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008







Sem

poder sufocar-te



Beba ácido babe, vomite sangue eu te beijarei com o sabor do meu ódio até você sentir a morte te beijando,arranhando e pisando em seu único órgão fraco cancerígeno doentio.


Sentaremos sob o jardim, confessando todos os pecados que ainda teima em arder.
Não brinque com o que pode se queimar com as mãos tolas.

Deixe me apagar todos os cigarros até o fim da noite em sua boca.
Não respeitarei seu até breve até que atrapalhe meu horário de trem.
você dúvida que encontrarei uma cadeira para apreciar sua respiração se definhar em slow-motion
até te sufocar com meu amor barato?

ele disse: adormeça, em eterno banho de vidro pastilhado.
pra que a cólera em dormir sob meu casaco de veludo amargo, doce e sílico?
segure em minhas mãos e te decepcionarei cada vez mais, até você relembrar seu balanço cadenciado em desespero.

o que axa de eu julgar minha compaixão ponderando sob suas unhas velhas, tardias molestando o solo aonde habitarás?

está excedido meu fardo em seus passos, caminhe, se molhe e afogue seus parasitas
em terceiro terço cantado.
se cure, afastando suas linhas do lugar que nunca me traz paz.
habito o vale das sombras, até que você se sustente sob os pilares de papel.

estas palavras se esvairão significando então somente palavras, como as que você diz quando me mente massivamente.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Pintar de Negro . Paint in black



* apenas um desabafo e, portanto qualquer objeção não levarei em consideração plausível.


Por um tempo longo e demorado andei correto e andei corretamente de acordo com os passos certos para se conseguir algo honestamente suave e belo.

De consciência limpa, e de alma pura em ambas as partes e em setores falhos em meu corpo, admito: nunca menti pra ti, nunca te enganei, nunca beijei outra boca se não a sua, não faria o meu jogo te enganar, não seria eu mesmo mentindo sobre meu sofrido coração, com você aprendi a usar minha mascara e com ela sair às ruas de manha.

Quero vagar em lacunas de pedras, a dor tem sido minha solitária amiga e guardo meu sentimento numa gaveta bem sólida e fazendo que ao menos a gaveta acredite em veias que fluirão bem por um longo tempo ao seu lado, me fez tão bem teu amor, carinho e tudo o que ele me trouxe de bem, e ainda faz por mais que não creia...

Por mais que erre, por mais que chore, por mais que se desespere nada mudará o que sinto por ti, não será uma borracha do tempo que fará isso, sou eu mesmo que tatuei em cada centímetro de epiderme do meu coração, e por mais que você queira não me perderei em outros corpos com a ilusão de que encontrarei ao menos uma coisa sua ou um gesto seu em cada um deles, é ilusão isso não posso acreditar no que é mentira para mim, só realmente serve você ao meu lado, e nada do que aconteça aqui e ali fará com que eu adormeça meu amor por ti. Nada passará até que eu esteja vivo neste mundo, e se viver é respirar, lembre-se que nem dormindo eu respiro, você sabe disso. Por mais que vague eu andarei sempre contigo em meu coração, nada mudará o amor que sinto por ti, nem as direções do vento, não serei eu mesmo após você partir e não farei nada para mudar o destino se tudo embolora dentro de mim e se tudo clama por destruição sempre que dou o primeiro passo quando acordo, só vivo mesmo esperando sua mão encontrar a minha, até lá levarei meu corpo a passeio ali fora.

Só não entendo a frase: “Se o amor une duas pessoas que se amam, porque separá-las?”.

Quero pintar meu corpo todo de preto até que a negra cor me faça morrer mais uma vez por ter te perdido em um adeus tão breve...

 
“Com flores e meu amor, ambos nunca voltarão...”
 
Nunca mais meu mar verde se tornará um azul profundo
Eu não podia prever essa coisa acontecendo com você
Se eu olhar fixo o suficiente no sol poente
Meu amor irá rir comigo antes da manhã chegar” ...
parte traduzida da letra de:
Paint In Black - Rolling Stones.